quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pensar a educação em 2018...

É certamente pensá-la igual hà de hoje ainda que um tanto diferente.
Diferente, porque o tempo e o espaço em seu torno foram mudando.
Diferente porque deles não poderá (continuar a) alhear-se.
Diferente porque todos seremos exactamente os mesmos diferentes que somos hoje.

Porquê pensar a educação em 2018?
É uma importação, do mercado empresarial, dos países mais ricos.
("Please, present a 10-years plan for our company? If you could have the administrator job, what would you do in 10-years?")

Porque precisamos de definir um caminho e para o mesmo delinear um plano estratégico de actuação. Só sabemos para onde pretendemos ir, conseguimos saber se lá estamos a chegar, bem como o que nos levou favoravelmente em tal sentido.

Porque precisamos ser criativos e inovadores. Chega de actuar sempre por retroversão, minimizando danos e recuperando perdas. Chega de viver na sensação de trabalhar sempre contra-relógio.

Porque se as nossas crianças merecem. Porque o que lhe estamos a deixar de herança é, muito próximo a um conjunto de propriedade hipotecas, envoltas em dívidas (ao FISCO, claro, porque esse em 2018 andará certamente por cá).

Porque se salta assim de pensar o pelouro da educação, em compassos marcados por legislaturas, visto não se saber que partido governará então (ou sequer que sistema político estará vigente).

Porque o mundo é cada vez mais www. qualquer coisa e, caros professores, as minhas desculpas mas não dá mais para fugir.

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